A porta da sala foi abruptamente aberta por alguém do lado de fora.
O gerente do restaurante, com a chave reserva tremendo nas mãos, rapidamente se afastou, nervoso.
Uma mulher jovem, de pouco mais de vinte anos, entrou no local como uma tempestade.
Sem pensar duas vezes, pegou um cinzeiro de vidro da mesa e correu em direção a Mônica, mirando a parte de trás da cabeça dela.
No exato segundo antes do impacto, Juliana, com os olhos arregalados, soltou o braço de Silvio e ergueu o seu rapidamente para bloquear o golpe.
— Urgh...
Com um baque surdo, o cinzeiro estourou contra seu antebraço.
Juliana cerrou os olhos, a dor queimando por dentro, mas seu olhar era de gelo.
Sem hesitar, tomou o cinzeiro das mãos da agressora e, sob o olhar apavorado da jovem, devolveu o golpe, com força, no ombro dela.
— Aaaaah!
Mais um grito desesperado ecoou pela sala.
Nesse momento, os espectadores que até então só assistiam, finalmente resolveram intervir.
Temendo que a situação terminasse em tragédia, alg