Ele não insistiu mais.
Sabia que Juliana era inteligente o suficiente para entender a mensagem.
Ela não fez rodeios, mas hesitou um pouco antes de responder:
— Sr. Bruno, se for dormir na minha casa hoje, vai ter que se contentar com o sofá.
— Quem mais está na sua casa? — Perguntou, confuso.
— Sua prima. A Helena.
Antes que ele pudesse perguntar mais alguma coisa, o elevador apitou, indicando que haviam chegado.
Foi então que Bruno notou o curativo branco no pulso de Juliana.
Seu olhar escureceu imediatamente.
— O que aconteceu com seu braço?
Depois que entraram no apartamento, Juliana contou resumidamente tudo o que havia acontecido naquela noite.
Inclusive, explicou o motivo de Gustavo ter aparecido ali tão tarde.
Ela foi até o armário, pegou um cobertor e ajeitou o sofá da sala, juntando as almofadas para montar um espaço que desse para um adulto dormir.
Confortável mesmo não era, mas dava para passar a noite.
Juliana foi até a porta e espiou pelo olho mágico.
Como esperado, Gustav