Paulo ficou chocado com o próprio pensamento.
Chegou a se assustar.
Não... Nem pensar. Melhor não imaginar isso.
E então, veio a mensagem.
[Se ela não quiser, eu caso.]
Seis palavras.
Simples.
Diretas.
O suficiente pra quase fazer Paulo derrubar o celular.
Bruno... Disse que ele se casaria?
Ele estava vendo certo? Ou tinha lido errado?
Paulo esfregou os olhos, voltou à tela... E a frase ainda estava lá.
Rapidamente, respondeu:
[Bruno, você tá falando sério??]
Mas era tarde demais.
Bruno já estava offline.
Sem resposta.
No dia seguinte.
Juliana recebeu mais alguns candidatos para a vaga de assistente.
Dessa vez, quem chamou sua atenção foi uma garota de vinte e poucos anos, rosto redondo e expressão tranquila.
Usava óculos de armação quadrada, o cabelo preto preso num rabo de cavalo limpo e prático.
Não falava muito.
Mas era eficiente. Sabia o que fazer só de observar.
Exatamente o tipo que Juliana procurava.
Contratou na hora.
Depois de algumas horas de adaptação, Ana, esse era o nome