Cidade A já estava no terceiro dia seguido de chuva.
Juliana havia pedido folga da plataforma de lives e, desde então, se dividia entre casa e hospital num vai e vem exaustivo.
As escoriações no corpo começaram a cicatrizar, formando casquinhas.
As mais profundas exigiam trocas diárias de curativos e aplicação de pomadas. Uma rotina dolorosa, mas necessária.
Bruno continuava internado na UTI.
Nesses três dias, tanto os que tinham boa relação com a família Mendes quanto os que não se davam tão bem apareceram para fazer uma visita.
Sem exceção, todos foram barrados por Joana.
— Ju, você não precisa ficar vindo e voltando todo dia... — Disse com carinho. — Os médicos já falaram que o Bruno tá fora de perigo. Faz o que eu digo, vai pra casa e descansa um pouco.
As olheiras profundas sob os olhos de Juliana não mentiam.
Estava claro, ela mal havia dormido bem nos últimos dias.
O coração de Joana apertava só de olhar.
Do lado da polícia, o relatório oficial apontava que o motorista responsáv