O local estava tomado pelo caos.
As têmporas de Hildo pulsavam, e ele levou a mão à testa, massageando levemente. Sua voz saiu fria e firme, carregada de autoridade:
— Assuntos de família vocês resolvem em casa. Agora, o mais urgente é encontrar a criança. Do jeito que estão, só estão perdendo tempo.
Diante da força em suas palavras, a família Rodrigues finalmente começou a se acalmar.
Raul respirava com dificuldade. O peito subia e descia rápido, tomado pela ansiedade e pela raiva. Não conseguia mais ficar ali parado. Precisava confirmar algo.
— Continuem procurando. Eu... Eu vou ao banheiro. — Disse, já virando as costas e saindo às pressas.
Saiu tão rápido que parecia estar fugindo de cães raivosos.
Sarah, com a ajuda de Viviane, levantou-se do chão, ainda trêmula.
Seus olhos seguiram o marido que se afastava, enquanto as palavras de Juliana ecoavam na cabeça dela.
Felipe…
O tal Felipe…
As lágrimas começaram a escorrer sem controle.
— Que pecado... Que castigo é esse? — Murmurou,