Ao ouvir o nome de Gustavo, Juliana franziu levemente as sobrancelhas, por um breve instante.
Logo depois, porém, seu rosto voltou à expressão serena de sempre.
— E daí? — Disse ela, com um leve sorriso no canto dos lábios. — Vai ver a gente ainda ganha um bom espetáculo de graça.
Afinal, o relacionamento dos dois estava longe de ser algo puro ou sincero.
Pelo menos Viviane, disso Juliana sabia muito bem, tinha outro homem por aí.
Naquele dia, ela, Bruno e Paulo tinham visto Viviane em um restaurante.
A cena ainda estava viva na mente de Juliana:
Viviane, encurralada contra a parede por um homem que a beijava com força.
Nem a silhueta, nem o cabelo do sujeito tinham qualquer semelhança com Gustavo.
Mas, pensando bem, o que Viviane fez nem podia ser chamado de traição.
Afinal, ela e Gustavo nunca tinham oficializado nada.
O que existia entre eles era aquele jogo de fica-não-fica, cheio de insinuações.
Ela aproveitava os privilégios de um namoro, mas sem nenhuma responsabilidade.
Podia a