“José Miguel”
Depois de uma pequena batalha comigo mesmo eu acabei decidindo ir atrás da maníaca perseguidora e conversar com ela com calma. Talvez aquilo tudo não passasse de um acaso do destino e dos mais irritantes, mas podia ser, porque ela também pareceu surpresa ao me ver. Talvez, se eu corresse, eu ainda a pegasse na saída, se não eu teria que ir até a casa dela que era do outro lado da cidade e isso acabaria com o meu dia. Mas se eu tivesse sido injusto, era o certo a se fazer.
Eu saí às pressas do escritório e quando cheguei na portaria do prédio eu vi, logo ali na frente, no meio da rua, a Carmem e a maníaca perseguidora no maior bate boca. O mundo ia desmoronar na minha cabeça eu já estava vislumbrando o apocalipse. Eu voltei para dentro do prédio, peguei o celular e chamei o segurança.
- Julio, resolve aquela encrenca ali fora, por favor! Não dá pra permitir isso em frente a empresa. – Eu pedi e ele sorriu.
- É, Sr. Rossi, a loira quase passou em cima da moça bonita. – Ele