Os guardiões avançavam pela floresta ao redor do vilarejo, seguindo as linhas douradas e prateadas do mapa que o Véu lhes apresentara. Cada passo parecia guiado por uma força invisível, como se o próprio universo conspirasse para levá-los ao seu destino. Apesar disso, o ar estava carregado de tensão. A jornada prometia tanto revelações quanto desafios.
Arian liderava o grupo, com Lira logo atrás. Celina e Eshara observavam os arredores, alertas a qualquer sinal de perigo. O som do vento entre as árvores lembrava o sussurro do Véu, um lembrete constante de que o equilíbrio estava sempre em jogo.
— Vocês sentiram isso? — perguntou Eshara, parando abruptamente.
O grupo congelou. O chão sob seus pés vibrava levemente, como se uma força profunda estivesse se movendo abaixo da superfície.
— Não é daqui — respondeu Lira, olhando para o céu. — É como se algo além desta dimensão estivesse tentando se conectar.
A Porta Entre Mundos
Pouco tempo depois, chegaram a uma clareira. No centro dela, um