Uma chuva ameaçava cair, mas não me importei com isso. Estava no meu quarto, olhando pela janela fechada, vestia um vestido branco solto.
— Quando vai entender que não podemos ficar pesando nele?! — Ana gritava do banheiro. — Nós deveríamos ir embora, e deixar tudo para trás! —
— Não posso... —
Ela riu — porque não? —
Fechei os olhos — estou apaixonada... — fui sincera.
Ela saiu do cômodo me olhando como se fosse um monstro. — O que? — piscou. — Não, não pode! Eu a proíbo! — Voltei a encarar a janela.
— Não dá pra voltar... — um sereno ameaçava cair. — Está na hora de crescer Ana. —