Os dois acordaram envoltos num caloroso abraço, os corpos despidos sob uma manta de pele. Sempre que o momento permitia, os instantes compartilhados a sós eram intensamente preenchidos por um misto de paixão e ternura. Ele ainda podia sentir o corpo macio de sua amada delicadamente posicionado sobre si, os generosos e gelatinosos seios gentilmente roçando em seu peito, conforme o calor aconchegante emanava de dentro dela, pulsando e vibrando, irradiando uma calorosa energia que dançava em sincronia com suas respirações.
A floresta, em sua misteriosa imensidão e no constante contraste entre sombras e luz, era ao mesmo tempo refúgio e ameaça, num delicado equilíbrio. Yara e Tupã haviam aprendido isso em suas fugas constantes, cada passo entre as árvores uma escolha entre vida e morte. No entanto, a selva também reservava surpresas — e nem todas podiam ser previstas.
Agora, avançavam em silêncio, os corpos ligeiramente cansados, mas os ânimos ainda ardentes, impulsionados pela certeza de