Aquelas palavras de Leyla quebraram as barreiras que Eliana tentava manter de pé:
— Sua boba... Por que você é tão boa comigo?
— Porque você merece! — Leyla disse com sinceridade, um sorriso doce iluminando sua voz. — Irmã, quando eu estiver completamente recuperada, vamos juntas atrás de quem destruiu sua família.
Eliana quase não conseguiu segurar as lágrimas.
— Combinado!
Assim que desligou o telefone, Eliana pegou as chaves do carro e dirigiu para o hospital. Apressada para ver Leyla, acabou pisando fundo no acelerador. Mas, ao chegar, foi surpreendida por uma cena que não esperava. Leyla, que até então estava com o quadro estável, havia acabado de sofrer rejeição medicamentosa e estava sendo levada às pressas para a sala de emergência.
Eliana correu até o médico responsável e o segurou pelo braço.
— O que aconteceu? — Sua voz era grave, quase um grito. — Acabei de falar com ela, e estava tudo bem. Como pode ter tido uma rejeição tão repentina?
A primeira coisa que