O carro avançava pela estrada escura, os faróis iluminando o caminho sinuoso. O silêncio dentro do veículo era espesso, carregado de tensão e pensamentos não ditos. Leonardo dirigia com o olhar fixo na estrada, seus dedos apertando o volante com mais força do que o necessário. Ao meu lado, Marco verificava sua arma, e Lorenzo, sentado no banco do passageiro, olhava pelo retrovisor, atento a qualquer perseguição.
Eu ainda sentia a adrenalina pulsando em meu corpo. O som dos tiros, o cheiro de pólvora e o peso do gatilho em meu dedo ainda estavam vivos na minha mente.
— Vocês acham que ele escapou por completo? — perguntei, quebrando o silêncio.
Leonardo soltou um suspiro pesado.
— Por enquanto. Mas Stefano sabe que está encurralado. Ele não tem muitas opções.
— Ele não pareceu preocupado — murmurei, lembrando do sorriso petulante de Stefano antes de fugir.
Lorenzo balançou a cabeça.
— Homens como ele sempre têm uma carta na manga.
O silêncio voltou a se instalar, cada um de nós imerso