Mundo de ficçãoIniciar sessãoDamon
Edgar me entregou um copo de café batizado com Whisky, era apenas nove da manhã mas ele sabia que meu humor exigia algo mais forte que apenas cafeína.
- Por um momento eu achei mesmo que uma noiva cairia do céu para você.
- Não precisa me lembrar disso.Apertei o botão do elevador para me levar ao estacionamento. Havia se passado uma semana e Juliet não havia me ligado. Não sabia dizer se a irritação era por não ter arrumado uma noiva para agradar meu falecido pai e suas exigências mesquinhas e infundável, ou se era por ter certeza que a garota me ligaria. Eu não era o tipo de pessoa que fica pendurada no telefone esperando a ligação de uma garota. Chequei meu celular novamente. Nenhuma ligação perdida.
- Eu já falei cara, eu caso com você, não estava especificado no testamente que tem que ser uma mulher o seu cônjuge.
- Aprecio a oferta - Debochei saindo do estacionamento e indo em direção ao meu carro. - Conheço pessoas que morreriam apenas pela oportunidade de encostar nesse corpinho e você ai me negando casamento.Ao chegar próximo do carro, Tompson, meu motorista, praticamente pulou assustado, distraído de mais ao celular para me notar.
- Alguns dias de férias e já fica incompetente? - Perguntei vendo-o finalmente abrir a porta para mim.
- Desculpe senhor, estou resolvendo uns problemas pessoais. - Não ligo para a sua vida particular, apenas ligo para o seu trabalho - apoiei as mãos na porta antes de entrar - se você não faz o seu trabalho, eu não faço o meu, e isso sim é da minha conta.Entrei no carro e Edgar me olhou com um sorriso travesso. Tompson deu a volta no carro e logo deu partida.
- Essa mulher está ferrando com a sua cabeça.
- Ferrar com a nossa cabeça não é o propósito de todas as mulheres? - Perguntei deitando a cabeça no encosto do banco. - Aí, Tompson, você é casado? - Edgar perguntou e meu motorista o olhou pelo retrovisor. - Sou noivo, senhor. - Bom, então você pode nos ajudar. Nosso amigo aqui está de quatro por uma morena e não sabe como pedi-la em casamento, o que você recomendaria?Olhei de esguelha para Edgar, pensando se de alguma maneira valia a pena gastar meu réu primário com esse idiota.
- Não responda, Tompson. Não te pago para isso.
- Damon, você não tem experiência nenhuma com mulheres cara, como pretende conquistar uma? - Se tem uma coisa que eu tenho, é experiência com mulheres. - Você tem experiência com vaginas, é diferente. Tompson, como você conquistou a sua noiva?Meu motorista me olhou pelo retrovisor, pedindo permissão, apenas bufei em resposta e ele então olhou para o meu amigo.
- Na verdade foi meio que ao acaso, nos conhecíamos a anos e um dia ficamos juntos - Ele deu de ombros.
- Viu só, é disso que você precisa, meu amigo, alguém que você conhece a anos, e não uma garota que você conheceu a pouco tempo e ficou obcecado - Edgar sorrio satisfeito - Tipo a Crystal.Senti minhas sobrancelhas se unirem. Ia perguntar se ele estava ficando maluco mas o toque o meu celular me interrompeu.
Eu e Edgar então olhamos para o números desconhecido brilhando na tela, trocamos olhares por um segundo antes de eu deslizar o dedo na tela a atender.
- Sim?
- Oi - A voz familiar fez um sorriso aparecer em meus lábios.Olhei para Edgar com um sorriso vitorioso e ele revirou os olhos.
- Não sei se você lembra de mim, meu nome é…
- Eu lembro de você - eu a interrompi. - Ah… sim.. então - Ela gaguejou e eu me ajeitei no banco do carro. - Me encontre hoje no SkayCity, as oito. Eu te explico tudo a noite.Desliguei o telefone antes que Violet pudesse pensar a respeito. Não era o tipo de coisa a se falar por telefone e se desse brecha, certeza que ela optaria por ter a conversa desta forma. Precisava estar a olhando nos olhos para propor o que tinha em mente.







