A porta do apartamento de Paul se fechou atrás de nós, e uma onda de nostalgia me atingiu. O ambiente estava suavemente iluminado, mas o que mais me impressionou foram as memórias que invadiram minha mente: risadas, conversas profundas e a sensação inconfundível de estar verdadeiramente viva ao seu lado.
Ele se virou para mim, um sorriso brincando nos lábios. O calor do seu olhar me fez sentir um misto de felicidade e apreensão.
— Sinta-se à vontade — disse ele, gesticulando para o sofá. — Quer um vinho?
— Sim, por favor — respondi, minha voz soando mais suave do que eu pretendia. Enquanto ele se movia para a cozinha, a lembrança de nós dois juntos me envolveu como uma névoa.
Os momentos em que tudo parecia mais simples e leve invadiam minha mente, e eu me perguntei se aqueles dias ainda existiam. O aroma do vinho tinto se misturava ao ar fresco da noite, mas eu me sentia presa em um turbilhão de emoções.
Quando Paul voltou com as taças, sentei-me no sofá, observando-o. Ele parec