Leonardo se trancou no quarto onde morávamos.
Passou a noite inteira encarando as mensagens que tinha enviado e que nunca receberam resposta.
— Não pode ser... minha Maia vai voltar...
Quando ouviu passos do lado de fora da porta, levantou-se num salto, cheio de esperança.
Mesmo antes de abrir, já sentia no ar aquele aroma de ervas que era só meu.
— Maia!
Ele abriu a porta com pressa e, com euforia, puxou a mulher do lado de fora para seus braços:
— Eu sabia! Sabia que você não ia me deixar!
— Leonardo...
Mas ao ver o rosto da Jasmim em seus braços, a euforia sumiu num instante.
No lugar da alegria, veio uma fúria sem a menor sombra de ternura:
— Quem te deu permissão pra vestir as roupas da Maia?!
Aquela vadia estava usando a camisola da Maia. Não era de se estranhar que ele a tivesse confundido com Maia por um instante.
Descoberta, Jasmim tentou se explicar, desconcertada:
— Eu... eu só queria colocar uma roupa mais confortável para cuidar de você... e essa era a única que achei no q