Quando Leonardo acordou, já era a tarde.
A luz era fraca, e ele havia sido colocado no quarto onde morávamos.
O cobertor sobre ele ainda trazia o aroma de ervas que só eu usava. A silhueta sentada à beira da cama, com longos cabelos soltos, torcendo uma toalha quente, também se parecia comigo.
Maia…
Seu coração se comoveu. Ele puxou a pessoa ao lado da cama para os braços:
— Você voltou!
Mas o perfume de rosas da mulher em seu abraço o fez despertar num instante.
— Uuuh... Leonardo, eu achei que você realmente não fosse mais fazer a cerimônia comigo! Que ia me abandonar!
— Fica tranquilo! Já mandei aqueles lobos embora! Se você gosta dessa casa, eu e o bebê podemos morar aqui com você!
Pela primeira vez, Leonardo achou o cheiro da Jasmim insuportável.
Franziu a testa e, com impaciência, a empurrou:
— Sai de perto! Você tá com um cheiro horrível! Não chega perto de mim!
Cambaleando, ele desceu da cama e começou a procurar por mim por toda a casa:
— Maia…
Mas não havia vestígios meus nem