Capítulo XLIII

Pela manhã sentia minha cabeça e meus olhos pesados, não tinha como saber que horas eram já que o quarto estava um breu, mas provavelmente não era tão cedo já que Guilherme não estava mais na cama.

Eu não fiz nenhum movimento para levantar, tinha a impressão de que tudo poderia desmoronar se eu o fizesse, fiquei imóvel na cama e com os olhos fechados, tentando não pensar em nada do que tinha acontecido, tentando fingir que nada daquilo era verdade, querendo estar em outra realidade.

Até que senti a cama afundar ao meu lado.

— Bom dia. — sua voz rouca era convidativa para que eu abrisse meus olhos. Mas as coisas já não eram as mesmas.

— Bom dia. — murmurei contra o travesseiro ainda sem olhá-lo, senti minha garganta dolorida, provavelmente pelo choro constante do dia anterior.

— Você tem que se levantar pra comer. — e um grande silêncio se fez, levou um longo tempo até que ele o quebrou com um suspiro pesado. — Já passa do meio dia, vamos Emma. Mesmo que seja só um café. — ele falou me
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