A empregada rapidamente apanhou o celular do chão e o entregou a Noemia:
- Srta. Noemia, seu telefone está tocando.
Noemia, torcendo o braço de Rosana com força, a empurrou para longe antes de pegar o telefone.
Ao reconhecer a identificação da chamada, ela subiu imediatamente as escadas com o aparelho em mãos.
- Rosana, me deixa ver, está bem? - A empregada, comovida, ajudou Rosana a se levantar do chão.
Ao observar o braço da menina, percebeu que estava repleto de hematomas roxos.
- Como sua mãe pode ser tão cruel! - Exclamou, com os olhos marejados de lágrimas.
Rosana cobriu os hematomas com a manga da camisa, falando de maneira fraca:
- Tia, estou bem.
Ela já estava habituada àquela situação.
A empregada suspirou interiormente, lamentando a precoce maturidade da menina.
Noemia retornou ao seu quarto e atendeu a chamada.
- Alô, senhor.
- Inês voltou sozinha? - Indagou a voz de Pedro do outro lado da linha.
Noemia franziu levemente a testa:
- Hoje, na Mansão de Monte Vista, ela esta