Capítulo 4
- Chefe!

Os guardas-costas do homem repugnante, ao perceberem a situação, correram em direção a Inês como se estivessem todos enlouquecidos.

Inês sorriu, seus olhos se tingiram com um toque excitante de vermelho de sangue.

- Procurando confusão?!

Inês foi ao encontro deles, derrubando um a um com com um soco rápido, preciso e implacável!

Todo o processo levou menos de dez segundos, e todos os guardas-costas estavam caídos no chão.

No salão com uma atmosfera de luz suave, Inês, vestida com um elegante vestido vermelho, olhava de cima para baixo para os homens caídos no chão.

Passou a mão displicentemente pelos cabelos longos, com um sorriso audacioso e ousado no rosto, cheia de atitude e charme.

- Caraca!

Matheus apontou para Inês, com a língua em um nó.

- Inês... Você... Você realmente... Consegue lutar tão bem assim!!

Algo estava errado. Ela costumava ser como um coelhinho dócil, como foi que, agora, de repente, se tornou uma expert em lutas?

Será que todo o jeito dócil dela no passado era apenas uma fachada?

Emanuel fixou os olhos em Inês, o frio em seus olhos se dissipando lentamente, e seus lábios finos se curvaram em um sorriso irônico e intrigante.

Sua ex-mulher parecia ser muito mais interessante do que ele havia imaginado.

Casados por dois anos, ela era tão dócil quanto um coelhinho. Mas após o divórcio, sua personalidade havia mudado completamente.

E ainda mais estranho, os movimentos que ela usou agora... Pareciam tão familiares...

Emanuel franziu levemente a testa, seus olhos revelando uma pitada de desconfiança.

Inês havia lidado com aqueles canalhas e depois se sentou no sofá.

Vendo os belos garotos que estavam ali de pé, Inês fez um gesto com o dedo e um sorriso sedutor nos lábios:

- Por que ficar aí tão longe? Venham cá e me sirvam com um copo de vinho!

Os belos garotos estavam prestes a se sentar quando um olhar gélido e cortante atravessou a sala.

- Fora! - Emanuel rosnou baixo.

Os belos garotos ficaram aterrorizados e saíram correndo rapidamente.

O Sr. Emanuel da família Antunes, o rei do submundo da Cidade J, era um sujeito cruel e implacável. Se cruzassem o caminho dele, cairíam em desgraça e suas vida iriam ficar penduradas por um fio.

Inês olhou para Emanuel com um olhar afiado.

- Emanuel, mexer nas coisas alheias só vai te atrair uma tremenda maré de azar!

Emanuel apertou o punho com força, veias pulsando na testa.

- Inês, nós ainda não nos divorciamos oficialmente!

Atualmente, o divórcio exigia um período de reflexão de um mês.

Isso significava que somente um mês depois eles poderiam solicitar oficialmente o divórcio.

Inês riu friamente.

- Emanuel, não me diga que você está pensando em voltar atrás?

Ele até poderia querer, mas isso dependia da sua vontade!

Emanuel respondeu com desdém:

- Você pensa demais!

Inês se serviu um copo de vinho e o olhou com altivez.

- Assim é melhor!

Emanuel olhou para a mulher deslumbrante e arrogante diante dele e não conseguia entender onde as coisas haviam dado errado.

Apenas alguns dias atrás, ela estava chorando e implorando para não se divorciarem. Agora, parecia uma pessoa completamente diferente.

- Qual é a sua relação com Rahman? - Emanuel perguntou.

- Não preciso explicar minha vida para você, meu ex-marido. - Inês ergueu a sobrancelha.

- Ex-marido? - A voz chocada e magoada de Rahman ecoou enquanto ele apontava para Emanuel. - Inês! Você se casou com esse homem selvagem às minhas costas?

Num piscar de olhos, Emanuel mostrou um olhar ameaçador e sua presença tornou-se mais intensa.

Ele era um homem selvagem?

Inês lançou um olhar assassino para Rahman, que imediatamente se calou e fez um gesto de fechar a boca.

- Emanuel, um ex-marido decente deveria estar morto, entendeu?

- Inês!

Emanuel estava com vontade de socar alguém!

Inês não se importou com ele e pegou sua bolsa, dizendo a Rahman:

- Vamos, vamos mudar de lugar e continuar.

Rahman imediatamente a seguiu, pegando sua bolsa como se fosse um subordinado.

- Eu sei de um clube privado onde os modelos masculinos são melhores do que aqui, de diferentes nacionalidades...

Emanuel fixou o olhar na figura de Inês que se afastava, e em seus olhos profundos como um lago escuro, um turbilhão de raiva se agitava.

De repente, uma ideia surgiu em sua mente:

"Como Inês conheceu esse homem do país M? E parece que eles têm uma relação próxima."
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