Capítulo 3
- Meu Deus, é realmente a Inês!

Matheus se certificou várias vezes de que não estava confundindo a pessoa, seus olhos quase saltando das órbitas, de surpresa.

- Chamar tantos modelos masculinos para acompanhá-la, esse gosto dela é realmente fora do comum, hein!

Emanuel olhava para Inês com um olhar frio e penetrante.

Ser flagrada saindo e entrando do hotel com Rahman já era ruim o suficiente, mas agora ela estava nesse clube, teve a audácia de ir a um clube noturno procurar caras aleatórios para diversão.

“Muito bem, Inês, você realmente tinha talento!” - Emanuel não disse uma palavra, mas secretamente ficou furioso.

Inês estava se divertindo muito com um grupo de rapazes bonitos quando, de repente, ela percebeu de forma aguçada um olhar afiado fixado nela.

Ela virou a cabeça e viu uma figura familiar se aproximando dela.

Os olhos de Inês brilharam por um instante, e um sorriso zombeteiro brincou em seus lábios.

Emanuel atravessou a multidão e, em um piscar de olhos, estava parado à sua frente.

- Assim que assinou o acordo de divórcio, já saiu por aí se divertindo. Inês, você tem tanto desejo assim pelos homens?

Os traços de Inês já eram naturalmente bonitos, e sua pele era clara. Ela geralmente só não usava muita maquiagem e tinha um estilo de vestir simples, então parecia bastante comum.

Hoje, com um toque de maquiagem, este rosto se tornou instantaneamente deslumbrante. Vestida com um vestido vermelho deslumbrante e charme.

Sedutora, confiante e um tanto arrogante, ela parecia magnífica e brilhar com um esplendor que prendia o olhar de todos ao redor.

Ela se inclinou para trás no sofá, com um sorriso indiferente.

- A vida é curta, é claro que temos que aproveitar.

Emanuel olhava de cima para Inês com um olhar sombrio, o rosto carregado de raiva.

Matheus, atrás dele, sussurrou baixinho:

- A Inês não ficou louca por você a ter abandonado, né?

- Você está brincando, Sr. Matheus. - Respondeu Inês.

Inês estendeu os braços, apoiando-os nos ombros dos dois jovens a seu lado, seu sorriso se tornando ainda mais cativante.

- Um modelo com pernas longas, um cara legal e charmoso. Um carinha grudento e amoroso, isso não é irresistível? Por que eu deveria abandonar uma floresta inteira por causa de um cara desprezível?

Matheus ficou tão bravo que não conseguia proferir uma única palavra.

Ela realmente chamou o Sr. Emanuel de "cara desprezível"!

Essa era a mesma Inês que ele conheceu?

Emanuel olhou para Inês, que estava cercada por garotos jovens, com uma expressão tão desagradável quanto possível.

Neste momento, ela estava completamente diferente daquela garota frágil que costumava derramar lágrimas por qualquer coisa.

- O que foi, Sr. Emanuel, acha que falei algo errado? - Inês encontrou o olhar dele, com um lampejo provocativo nos olhos, totalmente destemida.

Era preciso admitir que o rosto de seu ex-marido realmente era impressionante, esculpido como uma obra de arte, com traços profundos e expressivos, uma verdadeira obra-prima da natureza perfeita.

Com um corpo alto e esguio, vestindo um terno preto, ele parecia repleto de desejo inabalável, intocável.

Neste momento, ele a estava observando, seus olhos negros emanando uma ameaça indescritível.

Justo nesse momento, um homem gordo e robusto, visivelmente embriagado, se aproximou da mesa de Inês.

- Garotinha, que graça tem esses homens tão frágeis? Venha pro colo do mano, que eu vou cuidar de você.

Enquanto falava, o homem deu um empurrão direto nos garotos ao lado de Inês.

Imediatamente, um braço nojento se apoiou no ombro de Inês.

Emanuel observou a cena com um rosto já sombrio, tornando-se ainda mais sinistro. Seus lábios finos pressionados revelavam um toque de frieza.

- Tão bonita, venha cá, deixe o mano te beijar primeiro!

Nos olhos de Inês, um lampejo de hostilidade passou sorrateiramente.

Quando o homem estava prestes a encostar seus lábios no rosto de Inês, de maneira nojenta e repugnante, Emanuel estava prestes a agir...

No momento seguinte, Inês deu um tapa violento no rosto do homem repugnante.

- Ah!

O homem repugnante soltou um grito miserável e foi derrubado direto no chão, soltando um "uau" enquanto cuspia sangue e algum dentes que se misturaram.

- Sua vadia insolente, como você ousa...

Inês deu um chute na barriga do homem, enviando-o voando a vários metros de distância.

Emanuel e Matheus ficaram tão chocados que não conseguiam articular nem uma palavra sequer.
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