Um estrondo ecoou quando a porta do quarto foi chutada pelo lado de fora. Vários homens totalmente armados invadiram, e logo em seguida, um homem de sobretudo preto e botas de montaria entrou, dando passos largos.
As enfermeiras e médicos no quarto se assustaram e se encolheram, com medo de fazer qualquer movimento.
“Como essas pessoas conseguiram entrar com tantos seguranças do lado de fora? Poderia ser...” Antes que Nina pudesse concluir seu pensamento, João abriu o cobertor que estava na cama e retirou o sobretudo para envolver Inês, levantando ela horizontalmente.
João olhava fixamente para Inês, seus olhos cheios de complexidade. Que estupidez! Conhecia ela há tantos anos, nunca a tinha visto tão desarrumada. Sempre foi ela quem causava sofrimento aos outros, agora havia chegado a vez de alguém a fazer sofrer, mas ele não ia deixar barato.
- Inês, estou levando você para casa. - Disse João suavemente, abraçando Inês e se preparando para sair.
- Ei, para onde vocês estão levando