Inês abaixou o olhar para as marcas de mordida em sua mão e sorriu inocentemente.
- Sua filha que fez isso. - Disse Inês.
Logo Emanuel entendeu a situação, com certeza foi a Rosana que mordeu a Inês primeiro, a partir de então rolou toda aquela confusão.
Emanuel, preocupado, segurou a mão dela e a fez sentar no sofá.
- Está doendo? - Perguntou Emanuel.
Inês puxou a mão de Emanuel que a segurava e fixou os olhos nele.
- Essa dor é insignificante em comparação com a ferida de descobrir que você tem uma filha. - Disse Inês, com um tom indiferente.
Cada vez que Inês mencionava "sua filha", a irritação de Emanuel aumentava.
- Inês, você poderia parar de falar assim comigo? - Disse Emanuel.
Inês também não queria usar esse tom com ele, mas ela não conseguia se controlar. Sempre que pensava em Dora e Rosana, sentia um aperto no peito, uma angústia insuportável.
Ela não era uma mulher tolerante e, mesmo que conseguisse aceitar que ele já tinha estado com Dora, não conseguia aceitar que