Mesmo sem conseguir ver, Inês percebeu rapidamente o que estava amarrado em sua cintura. Sem dúvida, era uma bomba. Ela segurou a respiração e não ousou se mover. Ela não imaginava que os assaltantes teriam uma bomba.
O carro corria pela estrada e, após cerca de uma hora, finalmente parou. Os assaltantes desceram do carro, e em pouco tempo, mais algumas pessoas se juntaram a eles.
- Chefe, não há polícia por perto, vamos embora.
- Vamos!
O som do motor do carro voltou a ecoar. Inês pensou que eles provavelmente haviam trocado de veículo. Com cuidado, ela mexeu os pulsos até conseguir desamarrar a corda.
Inês tirou a venda dos olhos e viu outras pessoas no carro, todos amarrados. Quanto aos assaltantes, haviam desaparecido sem deixar rastro.
Ela olhou para o objeto amarrado em sua cintura e confirmou que era, de fato, uma bomba.
A bomba não estava ativada, ela precisava apenas ser removida.
Inês respirou aliviada e disse aos reféns ao seu lado:
- Os assaltantes foram embora. Vire um p