Inês bebeu demais, e sua cabeça começou a girar. Ela apoiou a cabeça no peito de Emanuel e a sacudiu com força.
- Não... Sou eu, é só... Eu mesma... - Disse ela, e levantou a cabeça, agarrou a gravata de Emanuel. - Eu é que não presto, estou cansada de mim mesma... Eu me odeio...
Inês mal conseguia segurar as lágrimas, ela se encostou no ombro de Emanuel, e todas as emoções simplesmente explodiram naquele momento.
Emanuel ficou surpreso, pensando que tinha incomodado ela, mas não imaginava que ela estava incomodada consigo mesma.
- Inês, por que você se odeia? Você é tão incrível que eu queria dar minha vida a você, mas ao mesmo tempo, tenho medo de que você me rejeite. - Emanuel acariciou ternamente o rosto dela.
- Você não entende...
Inês estava claramente bêbada, com os olhos semicerrados. Ela balançou a cabeça.
Emanuel apertou o maxilar, ficou em silêncio por um momento e de repente perguntou:
- Inês, entre o Emanuel e o João, quem você prefere?
Se aproveitando da embriaguez del