Naquele momento, Gustavo estava sentado no sofá da sala, tomando chá, quando ouviu o criado dizer que Emanuel havia chegado. Ele franziu levemente a testa, mas não se surpreendeu.
Gustavo já tinha adivinhado.
Inês, secretamente observando a expressão no rosto do avô, decidiu abordar a situação e disse:
- Vovô, hoje é meu aniversário, você poderia não mandar Emanuel embora, por favor? Eu...
Antes que Inês terminasse, Gustavo falou:
- Peça para o convidado entrar.
- Sim. - Inês suspirou aliviada e correu para receber o amado.
Emanuel usava um terno cinza escuro, formal, mas elegante, e segurava um buquê de rosas vermelhas com uma coroa de diamantes.
- Inês. - Assim que viu Inês, Emanuel apressou o passo. - Eu senti tanto a sua falta. – Ele sussurrou em seu ouvido, abraçando ela firmemente em seus braços.
- Eu também senti sua falta. - Inês olhou para ele, com um sorriso nos olhos.
- Feliz aniversário, Inês. - Emanuel entregou as flores para Inês e beijou suavemente os lábios da amada.
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