"No futuro, não posso mais perder isso," pensou Inês.
Não demorou muito, o carro parou em frente ao prédio de apartamentos onde Inês morava. Antes de sair do veículo, ela olhou pelo retrovisor e viu Emanuel estacionado do outro lado da rua. Estranhamente, parecia que ele não tinha intenção de descer, o que a poupava de certo incômodo.
Após agradecer a Joaquim, Inês subiu para seu apartamento.
Assim que entrou, o celular de Inês tocou. Era uma ligação de Rahman. Ela atendeu, e antes mesmo de falar, a voz irritada do homem ecoou pelo telefone:
- Inês, você está louca? Como pôde levar o ornamento de jade para leilão? Você bateu a cabeça?
Inês franzia o cenho. "Ele não está no exterior? Como ele está tão bem informado?"
- Como você soube? - Olhando para o ornamento de jade em suas mãos, ela perguntou.
Ninguém poderia imaginar que esse pequeno ornamento seria o símbolo da Seita Invisível.
- Um homem na Cidade J postou uma foto na internet, ele disse que houve um jantar beneficente esta noit