- Não!
Inês acordou assustada com um pesadelo, e se levantou bruscamente, com as costas cobertas de suor frio.
- Inês!
Emanuel correu para o quarto apressadamente, e a encontrou sentada na cama com o olhar vazio, o rosto pálido e o peito subindo e descendo violentamente.
Ele se apressou em abraçá-la, e perguntou com uma voz urgente e preocupada:
- O que houve, foi um pesadelo? Está se sentindo mal?
Inês voltou a si, e enterrou o rosto no pescoço de Emanuel, respirando fundo.
O aroma familiar do homem lhe deu uma sensação de segurança.
Inês abraçou sua cintura, e falou com voz abafada:
- Emanuel, eu tive um pesadelo terrível.
Ela sonhou novamente com aquele incidente de cinco anos atrás.
Era horrível.
Emanuel acariciava suas costas, acompanhando calmamente sua respiração.
- Não tenha medo, já passou, tudo o que acontece nos sonhos é falso, não é a realidade.
Inês fechou os olhos, tentando conter as lágrimas.
Emanuel massageava a nuca dela, com uma voz suave:
- Inês, eu sempre estarei ao