Rahman se alegrou.
- Verdade? - Perguntou Rahman, com os olhos arregalados.
Inês colocou os talheres de lado, com um semblante melancólico.
- Rahman, eu sou muito má? - Indagou Inês.
- Você só percebeu agora? Eu estou sofrendo por sua causa há tantos anos, já até me acostumei. - Respondeu Rahman, de forma despreocupada, dando uma risada forçada.
- Vai embora! - Disse Inês, revirando os olhos.
Rahman sabia com o que Inês estava se debatendo.
- Inês, não existe problema no mundo que o dinheiro não possa resolver. Você não deve nada ao Emanuel, no máximo eu dou a ele dois campos de petróleo privados, como se tivesse comprado de ele a Flor de Jade Fosca. - Disse Rahman, em um tom sério.
Inês pensou por um momento. Os campos de petróleo era algo que Emanuel provavelmente precisava.
- Tudo bem, eu pago. - Assentiu Inês.
Rahman mexeu nos cabelos loiros, sorrindo de forma maliciosa.
- Por que tão formal? Se não fosse por você, eu nunca teria conseguido aqueles campos de petróleo. - Disse Rahm