Depois que cheguei do Olavo, fui para a casa, no dia seguinte vou à casa de Ingrid novamente atrás de saber como é o nome da moça que beijei, mas foi em vão ela me deu a dica de ir atrás das imagens das câmeras da boate, aí já é demais, deixei quieto e na semana realizei alguns trabalhos e publicidades e uma delas é para o laboratório do meu pai.
Recebo o convite de comparecer a um luxuoso luau organizado pela, a minha amiga Ingrid farei o impossível para comparecer, pois amo praia, e um luau então nem se fala, só não esperava que a mesma ia me pedir um favor para levar uma amiga dela que está sem carro, uma tal de Mariza, ela implorou tanto que me convenceu a dar carona a essa garota, adoro viajar sozinho, mas terei que realizar esse favor.Cumpri todos os meus compromissos, tomo banho fico todo cheiroso, contratei a terapeuta para ficar aqui em casa com a minha mãe, pois meu pai, ignora a mesma, me despeço dela entro no meu carro, olho endereço que me foi repassado, não é um bairro qualquer, quando chego em frente ao prédio peço na portaria que chame, a tal da Mariza entrei novamente no carro, quando la se vem ela, não acreditei no que vi, ela é a tal Mariza, Mia, quem diria que temos amigos em comum, a mulher é gata viu, ela ficou toda sem jeito ao me ver, nós dois não nos suportamos de jeito nenhum, ela é mandona e chata me fez até abrir a porta do carro para ela, coisa que nunca fiz a mulher nenhuma nunca soube o que é romantismo, no caminho foi punk cutuquei a onça com a vara curta, ela me tirou do sério também, tentei deixá-la sozinha na estrada, depois dela quase acerta a sua sandália na minha testa, mas não consegui dei a volta no carro, coloquei ela a força dentro, ela ficou em silêncio e acabou dormindo durante a viagem inteira pense numa mulher teimosa, mas beija bem.Quando chegamos, ela dorme como uma pedra, fiquei um pouco preocupado porque nunca vi uma mulher dormir tanto.– Acorda chegamos, Mariza chegamos.Ela abre os olhos, olhou ao seu redor.– Meu carro é tão macio assim para você dormir tanto, se está esperando que eu abra a porta do carro para você descer, desista. Não abrirei.Percebo que ela não está muito bem, ela não fala nada, desmaia, entro de novo para dentro do carro desesperado, a garota está gelada, coloco o cinto novamente conheço muito bem santos a levei no pronto-socorro, mais próximo, o que essa garota tem, aí eu, mato a Ingrid, chego no hospital enfermeiros a levam para dentro e demora uns minutos uma enfermeira me chama.– Sua amiga já está melhor, ela teve uma queda de pressão, o nome correto é hipotensão, mas creio que isso aconteceu por ela tomar alguns medicamentos sem receita medica, quando usados da forma incorreta, e prolongada, podem causar pressão baixa.– Remédios e que remédios são esses? Pergunto curioso.– Antidepressivos, remédios para dormir, por favor peça a ela que volte ao seu médico, já ela terá alta se quiser ir vê-la.O que essa garota pensa da vida, quando abro a porta do quarto, ela está deitada, me sento numa poltrona ao lado da cama, ela ficou em silêncio.– Está se sentindo melhor?– Sim, um pouco tonta, mas bem, se quiser ir embora, deixe o endereço da casa de praia que vou de uber não quero atrapalhar o seu dia.– Em minutos você terá alta.Ela realmente não está nada bem, não discutiu comigo, nem me chamou de nada, ela teve alta, abri a porta do carro para ela entrar, fechei e fui para o meu apartamento aqui em Santos que é de frente para o mar.– Para onde está me levando?– Para o meu apartamento, acha que vou te levar nesse estado para uma casa cheia de gente do jeito que está, a casa da Ingrid olha a sua cor. – Ela se olha no espelho.– Eu não te conheço, o que irá fazer comigo?– Estou te fazendo um favor pela sua saúde, você não faz o meu tipo, não se preocupe e para completar tem dois quartos, irá ficar sozinha em um.– E quem disse que você faz o meu também, você é sem graça e seu beijo é sem gosto, o pior é que a Ingrid irá pensar que eu cai na sua lábia.– Se você não estivesse doente te deixaria no meio da rua, a sua sorte é que não sou um covarde.– Eu não estou doente, foi só uma queda de pressão.– Você gosta de mentir, a enfermeira falou que você está tomando remédios sem receita médica, drogas para dormir, pois para mim isso é droga.– Não sabe nada da minha vida, por favor fique calado.Entramos no estacionamento do meu apartamento, desço do carro, vou logo abrir a porta do carro para essa chata, ela sai e ainda debocha de mim.– Ainda bem que não precisei mandar você abrir a porta.– Não enche hein garota, já me atormentou demais, você é uma bomba, isso sim.– Meu nome é Mariza.Entramos no elevador e quando chegamos no apartamento ela vai até à varanda, fico de olho nela vai que ela pula, o juízo dela é meio pouco.–Gostou.?– Tem bom gosto, você é privilegiado por morar de frente para o mar.– Seu quarto é aquele ali, acho melhor você ir descansar, a viagem foi um pouco cansada.Ela seguiu para o quarto e eu fui para o meu, tomei um banho, que bomba foi essa que pintou no meu caminho, essa garota é problema, não basta a minha mãe, venho para me divertir, me tornei socorristas de doente.Faço umas compras a delivery de frutas, alguns legumes, hortaliças e camarão, preparei um risoto.Preparo a nossa comida, está um pouco tarde para o almoço, estou com fome, a Mariza desconcertou tudo o que eu teria programado, estou cozinhando, o celular toca é a Kelly como essa garota conseguiu o meu número.– Alô.– Cadê você Miller, pensei que ia vir.– Tive um imprevisto, mas a noite estarei aí sem erro nenhum tá ok, a gente se encontra Contínuo terminando de preparar o risoto, observo ela saindo do quarto, ela fica observando tudo ao seu redor, ela anda por todo o apartamento e se deita no sofá, só falta ela passar mal de novo.Quando termino de preparar o risoto a chamei para comer um pouco, ela se levanta e começa a comer noto que ela saboreia cada garfada que ela dar.– Está ruim? Ou não? — Pergunto.– Está ótimo, parabéns, você cozinha bem.– Até que enfim, um elogio.Ela me olha, e fica em silêncio, percebo que ela melhorou, está até mais corada após nos alimentarmos, já era final de tarde, peguei a minha prancha, coloco só uma bermuda.— Irá surfar? — Mariza pergunta.– Vou! Por que? algum problema?– Quero ir, junto não ficarei sozinha aqui não.– Estou indo me acompanhe. – Ando na frente e ela vem atrás de mim, coloco a prancha na areia, ela vai a um quiosque e compra água de coco e se senta na areia, e vou para o mar, surfar, ela fica de longe me observando.Quando saio do mar ela molha os seus pés na água do mar, abre os braços sentindo o vento do mar, ela nota que sai do mar.– Quero ficar um pouco mais.– Não deixarei você sozinha, não quero ser responsável pelo seu sumiço.– Está me chamando de irresponsável, acha que não sou capaz de me cuidar sozinha.Ela vem até a mim.– Você pode passar mal de novo ou já esqueceu do que passou hoje.– Não estou doente, você é que é um insuportável.– Então tá não falarei mais nada, fica aí então…Saio de lá e quando olho para trás ela me acompanha, entro no elevador e não demora muito ela chega atrás e vai direto para o quarto, ela está com a cara de quem irá aprontar, tranco a varanda, pois não confio em deixar aberta, fecho tudo e vou tomar banho e quando saio ela me espera com a mochila.– Para onde vai já está quase na hora do luau.Vou para casa, vou a rodoviário, vou de ônibus.– Não sei quem é você, mas você enlouquece qualquer um em segundos, nunca, vi algo igual, você tem problemas, sábia, precisa se tratar, tudo bem, vai embora, fica a vontade uma só tarde com você, eu me cansei.Abro a porta, ela sai, aperta no botão do elevador, acabo que retrocedo na minha decisão de deixá-la ir.– Mariza deixa para ir embora amanhã deixa de ser teimosa, fica no meu apartamento, se não quiser ir para a casa da Ingrid, aqui não vai te faltar nada, eu passarei a noite toda fora mesmo, seguro no seu braço, vou lhe dar dez minutos para estar pronta, ela ficou pronta com vinte minutos.A mulher é muito linda, mas o que tem de linda tem de teimosa, lembro do nosso beijo na boate.– O que está vendo, estou tão feia assim, ou quer que eu troque de roupa.– Está tudo perfeito, vamos. – Falo desconcertado.