— Guilherme, para onde você vai? — Pietro segurou Guilherme a tempo, o impedindo de seguir em frente.
João, junto com Emanuel e Heitor, já havia descido com a equipe de resgate. Ele permanecera acima para vigiar Guilherme, pois naquele estado ninguém ousaria deixá-lo descer.
— Me largue! — O olhar afiado de Guilherme perfurou Pietro como uma lâmina. — Eu vou descer!
— Não pode. — Pietro insistiu, preocupado. — Fique tranquilo. Lá embaixo estão profissionais, além do João e dos outros.
Guilherme apertou os lábios pálidos.
— Não me obrigue a repetir.
Uma aura gélida emanava de seu corpo, penetrando até os ossos e fazendo o couro cabeludo formigar e as costas gelarem.
— Irmão, eu desço. Você e papai fiquem aqui em cima esperando. — Thomas, geralmente irreverente e relaxado, mostrava agora uma rara seriedade.
Guilherme empurrou a mão de Pietro com força, deixando apenas uma frase:
— Cuide do papai! — Então, avançou a passos largos na direção do caminho onde a equipe de re