O corpo dela mudava, e ele conseguia sentir isso com uma clareza quase assustadora.
Ela retrucou de forma manhosa:
— De qualquer forma, tudo está horrível agora! Você está me provocando!
Ao ouvir a risada grave que ressoava do peito dele, o rosto dela ficou ainda mais quente. Era como se fosse possível fritar um ovo ali.
— Em que eu te provoquei? — Perguntou ele, com a voz rouca e profunda, arqueando levemente as sobrancelhas. Seu olhar zombeteiro pousou na mulher, que parecia um pequeno canguru, o encarando com indignação.
Os olhos dela estavam brilhantes, com um toque de sedução evidente, e ela o fulminou com um olhar feroz, sem dizer uma palavra.
Ele riu novamente, um riso selvagem, arrogante, malicioso e irresistivelmente provocante. Se inclinando ligeiramente, sussurrou algo em seu ouvido.
De repente, o rosto, que já estava tão vermelho quanto o pôr do sol, ficou ainda mais escarlate, ardendo como se fosse um pequeno sol em chamas.
Lorena já havia sido provocada po