O homem olhou para ela com um olhar ligeiramente assustado, deu uma risadinha baixa e rapidamente a beijou.
O riso alegre saiu de sua garganta, acompanhado de sua voz profunda, magnética e sedutora:
— A resposta da Sra. Santos me agradou bastante.
O carro foi ligado novamente, e o homem, com uma mão no volante, segurava a mão dela com a outra, sem querer soltá-la.
Na verdade, ela já estava acostumada. Sempre que ele dirigia, sempre que ela estava no banco do passageiro, ele tinha o costume de entrelaçar os dedos com os dela.
Depois de um tempo, ela não desistiu da pergunta que fizera antes.
Repetiu ela.
O motivo era simples: ela realmente não entendia o comportamento de Reginaldo. Se já havia outras mulheres, por que ele não queria se divorciar?
"Será que essa tortura mútua tem algum sentido?"
Lavínia já lhe falara sobre o caso de Ângela e Reginaldo, e depois Guilherme também lhe contou, mas isso não deveria ser algo que Ângela tivesse que suportar. Ela, na verdade, não tinha culpa nen