Às 5:30 da tarde, Lorena recebeu uma ligação de um número desconhecido.
— Alô, quem fala?
Do outro lado, uma voz feminina respondeu:
— Sra. Santos, boa tarde. Sou Inês, enviada pelo Sr. Guilherme para buscá-la e levá-la de volta à mansão. Estou esperando na frente do seu escritório.
Ela então se lembrou de que algo assim havia sido combinado.
Lorena disse:
— Eu tenho carro. Você pode apenas me guiar, eu te sigo.
Inês respondeu:
— Sra. Santos, eu posso dirigir para a senhora. Vou pedir para alguém levar seu carro de volta.
Diante do tom firme de Inês, Lorena não insistiu mais. Ela deu a localização da vaga do carro e pediu para Inês esperá-la no estacionamento subterrâneo.
No estacionamento, uma figura alta e esguia estava de pé ao lado de um carro de luxo preto. Era uma jovem de cabelo curto até os ombros, vestida de preto dos pés à cabeça.
Quando Lorena se aproximou, Inês, em sua roupa justa, falou primeiro:
— Sra. Santos.
Lorena perguntou:
— Você é Inês?