— Atrapalho?
Sorridentes, Robson e Sara se voltaram para Tatiana.
A médica se aproximava com as mãos no bolso do jaleco, o olhar desconfiado passeando pelos rostos dos dois.
— Lógico que não, Tati — respondeu Robson pegando a maleta com os bonecos do chão. — Nos vemos amanhã, Sara! Até mais, Tati! — despediu-se antes de se afastar rumo à rampa da saída.
— Sara Montenegro, o que pensa que está fazendo?
Pega de surpresa pelo tom condenatório da pergunta, Sara afundou o corpo no banco.
— Madri...
— Pelos céus, Sara! Porque permitiu que esse homem passasse a tarde aqui? — Tatiana exigiu saber ao sentar do lado da afilhada. — O que Robson fazia aqui afinal?
— Nada de mais, veio visitar um amigo e decidiu me ajudar a animar as crianças.
— Esse amigo está internado em que quarto? — Ela perguntou desconfiada.
— Não sei — confessou embaraçada, não querendo acrescentar que duvidou da veracidade e, por isso, não o questionou sobre o assunto. — O importante é que ele me ajudou a descontrair as cr