Sophie fez menção de reclamar, mas acabou se contendo. Um novo documento foi emitido e ao final Patrick e eu assinamos. E a partir daquele momento eu passaria a me chamar:
- Ana Clara Huxley. – Patrick me olhou, com a certidão na mão – Não sabia do “Ana”... – sorriu.
- Não costumo usar. E também não gosto dele. – Me limitei a dizer.
- Pelo menos agora sei o nome real da minha esposa.
Estávamos saindo do cartório quando Sophie disse:
- Precisamos ir ao encontro do advogado.
- Sim, iremos agora. – Patrick concordou.
- Clara poderia ficar no Hotel. Ela não tem porque vir conosco. É assunto... Nosso.
- Mãe, Clara sabe de tudo. Não precisamos fingir para ela que não estamos herdando uma quantia por conta do casamento... E com a ajuda dela.
- Na verdade... Ela não está nos ajudando... – Me olhou a mulher, parecendo insatisfeita com a revelação do filho.
- Mãe, pode me dar um minuto com Clara, por favor?
Sophie me analisou dos pés a cabeça e saiu, a contragosto. Patrick pegou meus ombros e o