—E Tereza? Ela parece meio mãezona.
Eu sorrio com o feeling dele.
—Ela é, mas tem o trabalho dela.... Você poderia vir mais vezes me ver. —As palavras saíram de minha boca antes que pudesse contê-las.
Ele me olha cuidadoso. Isso que está começando a me irritar nele. Seus gestos são todos programados. Até o beijo que ele me dá ou quando sua mão toca a minha, não tem nada de ameaçador.
—Eu verei o que posso fazer.
Eu verei o que posso fazer?
—Isso, olha sua agenda. Quando não estiver escrito Hazal, aí você vem.
Murat sorri e aproxima seu rosto do meu.
—Você está com ciúmes?
A presença dele me desestabiliza, assim tão perto me faz perder o fôlego. Não consigo falar enquanto Murat me olha, inundando-me com sensações. É difícil respirar, ou pensar em qualquer outra coisa além da masculinidade dele.
Sou uma confusão de sentimentos, estou me recuperando de um trauma, mas estou bem o suficiente para me dar conta do quão esse homem me afeta. Quando ele me olha assim, com certeza é uma válvula