— Não venha com essa cara de quem perdeu um amor, Afonso. Eu nunca te fiz mal. Podemos jantar, mas espero que cumpra sua palavra e não apareça mais na minha frente. Vamos seguir caminhos separados.
Afonso tentou falar, mas sua garganta estava amarga.
Ele subitamente entendeu por que, antes de perder a memória, sempre agia de forma contraditória e insistia em perturbá-la.
Se realmente comessem juntos, não haveria mais nenhum vínculo entre eles, e ele sabia que isso o machucaria profundamente.
Mas tudo isso era culpa dele mesmo!
De repente, ele não queria mais aquele jantar.
No entanto, já havia falado. Deve muito a Beatriz e deixar ela ir era o melhor para ambos.
Os dois foram ao restaurante. Beatriz realmente só queria comer, sem relembrar o passado ou discutir outros assuntos, desejando terminar logo para ir embora.
Afonso tentou iniciar conversas várias vezes, mas ela não deu continuidade, deixando-o um pouco frustrado.
Nesse momento, o secretário de Afonso apareceu.
Ele parecia um p