Cada passo exigia uma enorme coragem.
Finalmente, ela estava diante do corpo.
Suas mãos tremiam violentamente.
Aos poucos, ela se aproximou e finalmente tocou a beira do pano branco.
Com coragem, ela o puxou.
Mas antes que pudesse ver claramente o rosto de Daniel, uma mão grande de repente cobriu seus olhos.
— Não olhe, ele morreu de maneira horrível, irreconhecível. Tenho medo de te assustar.
A mente de Beatriz ficou em branco.
A pessoa que falava era Daniel.
Sua voz, ela jamais confundiria em toda sua vida.
A mão diante de seus olhos também era real.
Suas costas estavam firmemente pressionadas contra o peito dele, e o calor que emanava também era real.
Daniel não estava morto.
Suas pálpebras tremiam, levemente tocando a palma de sua mão.
Lágrimas quentes caíam sem controle.
— Bia, eu não aguento mais, você pode me segurar?
A voz atrás dela se tornou rouca, e ao ouvir essas palavras, o coração de Beatriz falhou uma batida.
Ela se virou rapidamente, a tempo de pegar Daniel enquanto ele