— Se fosse eu, mesmo amarrando ou aprisionando, desde que ela estivesse ao meu lado, já seria suficiente. Daniel, você sempre hesita, sempre tem a chance de tê-la, mas sempre tem medo de avançar, deixando-a escapar cada vez mais! Daniel, você simplesmente não tem o direito de controlar tudo isso, você não é digno...
Daniel sentiu uma dor de cabeça insuportável, como se seu cérebro fosse explodir.
Seu olhar se tornou feroz. Ele gritou: — Chega!
Levou um tempo até que ele conseguisse acalmar-se, massageando as têmporas doloridas e inchadas.
— Beatriz, desta vez eu te devolvo a liberdade. Ninguém pode te machucar, inclusive eu mesmo.
Daniel estava deitado na cama. Sentia o aroma residual de Beatriz. O cobertor que ela havia usado, o travesseiro onde havia repousado sua cabeça.
Não sabia se era por não ter dormido bem na noite anterior ou porque aquele lugar o tranquilizava, mas ele acabou adormecendo.
No sonho, ele voltou ao lugar de onde haviam sido aprisionados.
Ele e sua irmã foram seq