Esse beijo tornou-se incontrolável.
As mãos de Daniel começaram a se mover de forma imprópria, levantando a barra de sua roupa e tocando-a diretamente. Beatriz percebeu que não se opunha a estar perto dele, mas... certamente não sob essas circunstâncias confusas.
Ela se debateu com força: — Daniel, o que você acha que eu sou! Agora, você é diferente de Afonso em quê?
Ela gritou, sentindo-se extremamente injustiçada, com lágrimas nos olhos. Daniel ficou rígido ao ouvir isso, seu coração doendo como se estivesse sendo cortado.
Ele não deveria ser o agressor! Ele rapidamente voltou ao seu assento e abriu a janela para deixar o vento da noite soprar.
Beatriz, se sentindo indefesa, ajustou suas roupas, cobrindo seu corpo exposto.
— Desculpe. — Após um longo tempo, Daniel finalmente falou. — Fui eu quem perdeu o controle, não deveria ter agido assim com você!
— Então, você sempre pensou isso de mim, não importa o quanto eu diga que não amo Afonso, você sempre acha que estou mentindo, que ain