— Daniel! Pare de bater! — Ela segurou firmemente o braço dele.
— Me solte! — Sua voz era rouca e profunda, com uma autoridade inabalável.
— Não solto! — Beatriz falou com firmeza: — Se você quer matá-lo, terá que me matar primeiro!
Para acalmar Daniel, ela arriscou tudo. E, de fato, suas palavras o fizeram parar. Ele a olhou com uma expressão sombria e complexa.
Ele não disse nada, apenas se levantou e saiu.
Afonso continuava tossindo, cuspindo sangue que manchava suas mãos.
— O que vocês estão esperando? Levem-no ao hospital!
Ninguém ousava chamar a polícia naquela noite. Daniel ter batido em Afonso até deixá-lo quase morto era verdade, mas também era verdade que Afonso tentou cometer um estupro.
Mesmo que não tenha conseguido, ainda conta como tentativa de estupro.
Enquanto Beatriz observava a figura de Daniel desaparecendo, ela estava ansiosa para segui-lo, mas Afonso subitamente agarrou a barra de sua roupa.
Ele a olhou com determinação, apesar da dor extrema e da fraqueza, ainda