Beatriz estava à beira das lágrimas.
Daniel saiu e, quando voltou à noite, o avô já tinha preparado o jantar. Daniel olhou para os pratos e, então, lançou um olhar descontente para Beatriz.
Beatriz baixou a cabeça para dentro do prato, evitando o contato visual.
Brócolis, alho-poró, espinafre, carne de cordeiro, carne de jumento... Todos conhecidos por seus benefícios ao vigor e à saúde renal.
— Coma mais um pouco. — O avô insistia em servir mais comida no prato de Daniel, sem se preocupar com quem estava por perto, o que era quase como anunciar aos empregados da casa que Daniel estava debilitado.
Beatriz queria desaparecer.
— Está bem, eu vou comer.
— Então, vovô, já terminei, vou subir.
— Pode ir.
— E, então, você vai visitar o médico...?
Ao ouvir isso, Beatriz quase tropeçou na escada.
Daniel, após comer, subiu com o rosto tão fechado quanto o fundo de uma panela.
Beatriz queria fingir-se de adormecida para evitar complicações, mas ela precisava trocar os curativos de Daniel.
Dada a