A noite parecia envolta em magia enquanto Thomas estacionava em frente à mansão. O trajeto de volta do baile fora pontuado por um silêncio carregado de tensão e energia. Sarah, com o coração disparado, abriu a porta do carro, pronta para sair e encerrar a noite. Mas Thomas foi mais rápido.
— Espere — disse ele, a voz baixa, mas firme.
Sarah virou-se, seu olhar hesitante encontrando os olhos de Thomas, que brilhavam com uma intensidade quase devastadora.
— Boa noite, Thomas — disse ela, em um tom que tentava soar firme, mas que traía a confusão em seu coração.
Thomas saiu do carro rapidamente e a seguiu até a porta. Quando ela começou a destrancá-la, ele segurou suavemente sua mão, interrompendo seu movimento.
— Sarah — sussurrou ele, com a voz rouca e baixa — não vá.
Ela ficou imóvel, sentindo o calor da mão dele sobre a sua.
— Thomas, eu...
Ele não a deixou terminar. Com um movimento firme, mas ao mesmo tempo delicado, puxou-a para si, os olhos presos aos dela, como se estivesse espe