— Por favor, papai — choramingou Aurora, com a voz embargada. — Não vá ainda.
Adrian apenas o abraçou com força, sem dizer nada.
Thomas suspirou, sentindo o peso da situação.
— Tudo bem — ele disse, acariciando os cabelos deles. — Eu fico mais um pouco.
Ele os levou de volta ao quarto, leu uma história curta e os embalou até que finalmente adormeceram. O coração dele se apertava ao ver o quanto sua ausência os afetava; cada momento perdido era uma lembrança dolorosa do tempo que não poderia recuperar.
Quando Thomas finalmente saiu do quarto das crianças, encontrou Sarah no corredor. Os olhos dela estavam fixos nele, mas era difícil decifrar o que ela estava pensando. Havia algo entre tristeza e cansaço; algo que o fez hesitar.... — Posso voltar amanhã para vê-los? — perguntou com a voz baixa.
Sarah assentiu sem dizer uma palavra; seu olhar estava distante e perdido em pensamentos profundos sobre suas próprias inseguranças e medos.
Ele esperou por um momento como se quisesse dizer algo