A noite estava calma na mansão, mas o coração de Sarah pulsava em um ritmo inquieto. Desde o último fracasso nas tentativas de fertilização in vitro, ela percebia uma mudança em Thomas. Ele parecia mais vulnerável, como se estivesse permitindo que suas defesas finalmente ruíssem. E isso a deixava desconfortável, pois sabia que, ao baixar suas próprias guardas, colocaria todo o seu plano em risco.
Após colocar Adrian e Aurora para dormir, Sarah foi até o jardim em busca de ar fresco. O perfume das flores noturnas e a brisa suave trouxeram um alívio momentâneo para sua mente sobrecarregada. Mas, antes que pudesse se perder em seus pensamentos, passos ecoaram atrás dela.
Thomas se aproximava, o olhar intenso e indecifrável. Seus passos não eram apressados, mas carregavam uma determinação que fez o coração de Sarah acelerar.
— Por que ele sempre aparece quando eu mais preciso de distância? — pensou, mordendo levemente o lábio em frustração.
— Sarah, — chamou Thomas, a voz baixa, mas cheia