Embora se sentisse invencível, Anna sabia que Sarah representava uma ameaça silenciosa. Não tinha certeza se a irmã sabia de seus planos, mas sua simples existência era um risco.
— Eu a deixei isolada naquela casa de campo por uma razão, — refletiu. — Ela está frágil e sem forças. Não vai escapar até que eu decida o que fazer.
Porém, algo a incomodava. Durante sua última visita, notou algo diferente em Sarah. Apesar da aparência debilitada, havia um brilho nos olhos dela, uma determinação inquietante.
— Ela não pode estar planejando algo... pode?
Para garantir que seus planos continuassem intactos, Anna decidiu intensificar o isolamento da irmã. Na próxima visita, encontrou Sarah sentada na janela contemplando o jardim com os olhos fixos no horizonte.
— Você deveria descansar mais, Sarah, — disse Anna, em um tom casual, mas cheio de subtexto. — O bebê precisa de você saudável.
Sarah ergueu o olhar lentamente, um sorriso leve, mas desafiador, brincando em seus lábios.
— Não se preocupe