Laura Martins:
— Está bem — Fernando cede, com um suspiro pesado, seus ombros caindo. — Vou ao psicólogo.
Sorrio, uma mistura de culpa e aliviada dentro de mim.
“Me desculpa, Fernando, meu ogrinho fofo” — peço em pensamentos. Sentindo o nó em minha garganta. Propor isso a ele, em parte é porque é uma das tarefas que Cristiane me incubio, faze-lo começar a se tratar para curar seus traumas. Mas, a maior parte é porque eu realmente quero que ele consiga seguir em frente, que ele volte a ser o homem de antes de tudo de ruim ter acontecido com ele.
Saio dos meus desvaneios ao sentir o calor de seus dedos fechando-se sobre os meus e me puxando de volta para o seu quarto. O local onde ele me mostrou como ver estrelas sem precisar olhar para o céu. Com tanto cuidado e carinho que me sinto um lixo...
Eu não