Clara ajustou a alça da bolsa no ombro, os cabelos ainda úmidos da última ducha rápida que tomou depois da segunda rodada de amor com gosto de urgência. Léo a olhava como quem queria travar o tempo ali, naquele quarto, naquele lençol, naquele cheiro.
Mas ela já estava de pé. Vestida. Linda. Pronta.
— Dois dias — ela murmurou, segurando o rosto dele entre as mãos com carinho.
— Dois dias podem ser uma eternidade — ele respondeu, a voz rouca, ainda presa no calor do corpo dela.
Ela sorriu com aquele ar de mulher que sabia exatamente o que estava fazendo.
— Ou podem ser o tempo exato pra eu mostrar que também sei brilhar sem ser só a mulher do CEO.
Ele a puxou pela cintura, faminto por mais um gosto. Um último beijo que começou suave e terminou quente, colado, cheio de desejo e promessas sem palavras.
— Não esquece que você é minha — ele disse contra os lábios dela, como quem ainda tentava convencê-la.
— Eu sou minha. E agora… eu vou.
⸻
Simone já esperava na recepção, vestida de branco,