Não basta apertar o esc

Assim que entrei na sala e vi as duas, no mesmo ambiente, fiquei atordoado. Era muita pressão para uma só pessoa.

Olhei para Isabelle, que me ignorou por completo. Aliás, nem tenho certeza se ela se deu conta da minha presença ali.

Antes que eu desse um passo sequer, Isadora já estava agarrada ao meu pescoço:

- Por que demorou tanto, amor? – me deu um beijo, enfiando a língua dentro da minha boca de forma provocante.

Se fosse em outra situação eu ficaria até excitado com uma recepção daquelas. Mas porra... ela tinha uma criança dentro de si. E... aquilo me dava... um embrulho no estômago, a sensação de impotência, de certeza do quão inútil eu era e seria mais ainda como pai. Eu provaria ao mundo o quanto era um ser desprezível com a vinda daquelas crianças.

Simplesmente não consegui corresponder ao beijo. Minha cabeça estava cheia e quando olhei para as paredes tive a sensação de que elas estavam girando.

- Oi... – olhei para Isabelle.

- Cedo para beber, não acha? – respondeu sem sequ
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