- Só para constar, tem câmeras na sala. – Isabelle ainda provocou enquanto eu tirava Isadora dali.
Levei Isadora para o meu carro e perguntei, confuso:
- Quer ir... para sua casa?
- Casa? Eu fui derrubada, caralho! Me leve para um hospital, Jorel! – gritou.
Enquanto eu dirigia para o hospital mais próximo, minha mente ainda focava em Isabelle. Ela sequer se defendeu! Estava tão segura por conta das câmeras? Sim, havia uma câmera na nossa sala. E Isadora seria capaz de mentir? Eu conhecia bem pouco a mulher que estava ao meu lado no carro, gemendo de dor, que não me parecia um teatro. E conhecia muito bem Isabelle... a ponto de saber que se ela não tivesse feito aquilo, se defenderia com todas as armas possíveis.
- Você... não mentiria para mim algo tão grave, não é mesmo? – perguntei, sem olhá-la, focando no trânsito, embora